quinta-feira, 22 de dezembro de 2016

Fab@arts recebeu a visita do primeiro-ministro...

"Ontem, dia 17 de dezembro, a escola-sede do Agrupamento foi visitada pelo primeiro ministro, ministro da educação e autarquia de Mafra, acompanhados do diretor do Agrupamento de Escolas Venda do Pinheiro, para conhecer as obras de melhoramento e expansão que estão a decorrer na nossa escola, que estarão em breve concluídas. Os repórteres do Jornal de Mafra captaram esta imagem que nos faz sorrir, no espaço maker do Centro de Recursos Poeta José Fanha. Este espaço, elemento fundamental do projecto Fab@rts: O 3D nas mãos da Educação, está a ser criado graças ao prémio de mérito da Rede de Bibliotecas Escolares, que financiou a impressora 3D da BEEVERYCREATIVE, tablets, filamento e bibliografia. Podem ler a notícia completa deste evento no Jornal de Mafra: António Costa Visita Escola da Venda do Pinheiro.

Os nossos agradecimentos à direção do Jornal de Mafra pela amável cedência desta imagem"

retirado de:
http://3dalpha.blogspot.pt/2016/12/sorrir.html (Professor Artur Coelho)

terça-feira, 13 de dezembro de 2016

Natal em 3D


A árvore de natal do Centro de Recursos Poeta José Fanha, este ano, tem um pormenor high tech. Os elementos decorativos foram modelados pelos alunos do LCD_AEVP nos tablets, e impressos na impressora 3D da biblioteca.


Os nossos alunos utilizaram o FormIt e o Sculpt+ para criar as suas decorações.

segunda-feira, 12 de dezembro de 2016

Code Move PT


Não resistimos a deixar uma estrela impressa em 3D na árvore de natal do código no Pavilhão do Conhecimento - Ciência Viva. Estivemos presentes junto de instituições e clubes de programação e robótica no evento de encerramento da primeira iniciativa do Movimento Código Portugal, que durante a semana de 5 a 11 de dezembro colocou alunos de mais de mil escolas a programar.


Estivemos presentes como LCD_AEVP, o nosso clube de robótica, nascido das atividades das TIC em 3D e do projeto Fab@rts. Contámos com a presença de alguns dos alunos do clube, e da coordenadora do Centro de Recursos Poeta José Fanha.


O destaque no nosso espaço estava na impressão 3D, mostrando os que os nossos alunos têm feito em contexto de aula TIC, projectos interdisciplinares ou livremente, como actividade do clube. Optámos por levar a impressora do projecto Fab@rts, para divulgar as actividades do nosso sonhado e em construção makerspace na biblioteca da escola.


Também trouxemos um kit CodyRoby, para mostrar atividades de introdução à programação, a acompanhar as primeiras experiências com um kit LittleBits.


Montámos um pequeno circuito que acendia luzes sempre que o sensor ficava obscurecido.


De entre os muitos projectos patentes neste evento, um que nos é especialmente querido: o robot Anprino. Há poucos meses atrás era uma ideia na mente da Fernanda Ledesma da ANPRI e do Luís Dourado da AE Augusto Cabrita, ainda em malha poligonal na minha conta do Tinkercad. Hoje, é um enxame, e com apoio da Fundação Calouste Gulbenkian, irá crescer ainda mais. É uma excelente sensação e um orgulho, estar a participar neste projecto.


Vamos fazer o trabalho de casa? Em fevereiro iremos ao RobôOeste, organizado pelo Clube de Robótica da Escola de S. Gonçalo, aprender a soldar, montar e programar um destes mecanismos. Os alunos do LCD_AEVP que estiveram presentes passaram pelo espaço, numa antevisão do que iremos fazer.


Aproveitámos o tempo do evento para imprimir trabalhos em curso. Agora, os projectos de casas ecológicas criados no âmbito do intercâmbio eTwinning Rainbow Village.


Uma das alunas do LCD_AEVP explica como se modela em 3D aos visitantes.


Os trabalhos dos alunos impressos em 3D em destaque. Thingmaker Design, Sketchup Make e Tinkercad foram as aplicações cujo potencial mostrámos.


Nestes eventos, não queremos que os nossos alunos fiquem no nosso espaço. Incentivamos a que visitem o evento, aprendendo e ganhando novas ideias. Quando dei por mim, estavam todos contentes a programar led pixels em Raspberry Pi...


Suspeito que tenho de investir num RasPi...


Fizemos algumas demonstrações de voo programado de drones, mas o local do nosso espaço, o varandim do átrio central do Pavilhão do Conhecimento, não nos pareceu oferecer condições de voo sem risco de quem estivesse no andar de baixo nos devolvesse peças de drone despenhado.


Entre impressões finais e de teste, o nosso projecto eTwinning segue com força.

Terminámos assim um dia de partilha e aprendizagem, tornado muito especial por estarmos acompanhados por alguns dos alunos que tornam o nosso incipiente clube de robótica um espaço tão divertido e prometedor. Um agradecimento especial aos seus pais e encarregados de educação, por ajudarem na logística de transportes e estarem também presentes connosco!

terça-feira, 6 de dezembro de 2016

Circuitos em Segundos


Mais duas adições para os espaços maker da escola: um kit LittleBits e um kit solar. Suspeito que os alunos do LCD irão apreciar...


O LittleBits é o que mais possibilidades desperta, e mal abri a caixa tive de experimentar.


Não mentem, é mesmo fácil criar circuitos electrónicos com este kit. A caixa promete circuits in seconds e depressa se fizeram umas experiências. Será que.... controlando o LittleBits com sensor de luz e imprimindo a base de um carro, poderemos construir um veículo? Venham daí ideias!

sexta-feira, 2 de dezembro de 2016

FormIt




Às voltas com o FormIt, uma aplicação de modelação 3D da Autodesk. A busca por apps que permitam modelar em 3D em tablets Android tem sido uma das minhas guerras nos últimos tempos, por causa dos projectos em que tenho envolvido a escola. Se modelar em 3D no computador dá acesso a muitas vertentes e metodologias de trabalho, o tablet é muito portátil, relativamente barato e algo que anda nas mãos da maior parte dos meus alunos. A biblioteca da escola, no âmbito de um projecto de literacia digital e impressão 3D, está dotada de um grande número destes equipamentos. Para muitas tarefas, substituem o computador. E no 3D, como é?

Para utilizadores de iPads, existe um grande número de aplicações de modelação 3D. Mantenho algumas debaixo do radar: a Gravity Sketch, pela facilidade de modelação, e a Morphi, pelo investimento que o seu criador faz no mesmo tipo de trabalho que desenvolvo nos projectos TIC em 3D/Fa@rts, centrado nas CTEM, colocando a modelação e impressão 3D nas mãos das crianças. É um ecossistema diverso, com muitas apps à escolha. Há uma razão para isto: a Apple adquiriu as patentes das tecnologias de interacção 3D em tablets que permite a modelação.

Em Android o panorama não é animador. Contam-se pelos dedos de uma mão as aplicações na Playstore da Google que oferecem soluções de modelação 3D simples e intuitivas. A maior parte delas não garante grandes resultados, dá problemas de compatibilidade, ou está limitada no tipo de trabalho que se pode fazer. As aplicações web, como o Tinkercad e o My.Sketchup, não correm nos browsers dos tablets. Das aplicações disponíveis, o Sculpt+ da Autodesk permite modelar em escultura digital, mas gera ficheiros com malhas poligonais muitop densas, um pesadelo de tratar para impressão 3D. O Thingmaker Design é excelente e divertido, mas não permite ir além da conjugação das suas peças modulares. O 3DCreationist é prometedor, possibilitando modelação por primitivos, mas o seu interface é problemático e dificulta a criação. O exótico SubDivFormer permite boas aventuras em subdivisão de superfícies, mas as versões mais recentes geram um tipo de STL ilegível por qualquer outra aplicação. Resta o FormIt, que durante muito tempo pensei que serviria para pouco mais do que aglutinar cubos. Há uns tempos atrás, dei-lhe uma segunda oportunidade e dediquei-me a ver uns tutoriais em vídeo. Percebi que ao contrário do que pensava, esta app é uma ferramenta poderosa, diria que quase um Sketchup Make para tablets. E não se fica por aí.


O FormIt está integrado com a solução cloud A360 Drive da Autodesk. Se se modelar em tablet, a única forma de descarregar o projecto (em OBJ)  é exportar para a drive A360. É um passo bizantino, especialmente se se perceber que o FormIt também pode ser utilizado no PC quer como aplicação instalada no computador quer como web app, a correr no browser. Acedendo ao FormIt na web com uma conta Autodesk, podemos editar qualquer ficheiro que esteja na drive A360.

Trabalhar com o FomIt no tablet tem as suas agruras. Há procedimentos muito fáceis, outros nem por isso. Criar extrusões é simplíssimo - basta tocar numa superfície para a seleccionar e empurrar com o dedo para gerar uma forma. As inferências ajudam ao traçado de linhas. Podemos utilizar operações de união e intersecção (para modelar para impressão 3D, a união ajuda imenso a obter malhas poligonais estanques). Outras operações, como a rotação, posicionamento e escalagem, apesar de simples colidem com algumas opções de interface e poderiam ser mais fluídas. No global, é fácil de utilizar, tem uma curva de aprendizagem rápida, apenas as problemáticas inerentes ao tipo de interface de tablet complicam o trabalho nesta app.

Ou seja, posso modelar no tablet, sincronizar com a conta Autodesk (a mesma para o Tinkercad e Autodesk 123), e posteriormente utilizar o FormIt A360 Web no browser para rever, melhorar ou aplicar ferramentas de modelação mais avançadas ou trabalho de texturas. No browser podemos descarregar directamente para o computador o projecto em STL, OBJ e nos formatos da Autodesk.



A experiência mostrada neste post é um modelo criado integralmente no meu tablet, da modelação 3D à texturização. Mostra que a ferramenta é mais poderosa do que aparenta. Exportar do FormIt A360 web permitiu obter um ficheiro OBJ que o Bryce reconheceu e permitiu rever texturas e fazer um rendering mais complexo. Para o Sketchfab foram importados o OBJ e materiais directamente gerados pelo A360. Ainda não experimentei imprimir em 3D, mas os ficheiros STL gerados pelo FormIt costumam passar sem erros, ou com erros mínimos, na análise e validação com o netfabb.

domingo, 20 de novembro de 2016

BAD Jobs


Estivemos presentes no BAD Jobs, mercado profissional de bibliotecas, arquivos e museus. O evento, com o tema Formação e Profissão: Que Futuro?, reuniu no espaço do mercado 31 de janeiro em Lisboa bibliotecários, arquivistas e documentaristas. Contou ainda com a presença de diversos projectos ligados às bibliotecas, promoção do livro e da leitura, arquivismo digital, promoção de literacias e bibliotecas escolares.

Estivemos presentes no âmbito do Fab@rts, projecto conjunto das TIC em 3D e Centro de Recursos Poeta José Fanha, possibilitado pelos prémios de mérito da Rede de Bibliotecas Escolares que dinamiza um makerspace no espaço da biblioteca escolar, para já centrado na impressão 3D e uso de tablets mas a começar a crescer para a robótica e programação. Uma aposta das equipes PTE e Bibliotecas Escolares do Agrupamento de Escolas Venda do Pinheiro, promovendo uma ideia de biblioteca aberta às literacias do século XXI, tornando acessíveis e próximas aos nossos alunos tecnologias avançadas, quer na óptica da divulgação quer na do estímulo à sua utilização.


A bancada do Fab@rts, completa com a impressora 3D do Centro de Recursos, amostras de objectos criados em TIC e também nos concursos promovidos no âmbito da Codeweek, livros alusivos ao tema, tablets com as principais apps com que trabalhamos (FormIt e Thingmaker Design). No Magalhães, uma apresentação do projecto.


Entre os diversos projectos divulgados durante o evento, interessou-nos especialmente o Newton Gostava de Ler!, de uma biblioteca escolar da zona de Sintra. A literacia científica é um dos seus eixos, e uma das vertentes que nos mostraram, o Difrat'arte, deu-nos ideias. Com óculos de 3D estereoscópico de chroma depth, pudemos ver desenhos e pinturas que se no papel eram em 2D, com os óculos ganhavam profundidade. Como? Graças à ciência da óptica. Os alunos do ensino básico, monitores que nos explicaram o como e o porquê deste efeito foram espantosos. Como referiu uma das monitoras, já no secundário, "desculpe algumas imprecisões, mas quem lhe explicou ainda não deu estas matérias na escola". Não notámos a diferença!


A curiosidade sobre a impressão 3D foi tema de conversa na nossa banca, com visitantes e participantes a descobrirem algo mais sobre esta tecnologia e o que se pode fazer com ela na escola. Em muitos casos, foi um primeiro contacto com a impressão 3D. Muitos dos visitantes ficaram incrédulos ao descobrir que este é um projecto educativo numa escola pública. Não são uma empresa é uma pergunta que ouvimos várias vezes.

Mais interessante foi a sede de aprender dos alunos monitores de outros projectos de escolas que vieram ter connosco a querer saber mais sobe a impressão 3D. Ao mostrarmos como se fazia, explicando como funciona a impressora, e como se modela em 3D, uma das alunas comentou, incisiva, "se eu tivesse aprendido isto quando tive TIC, não tinha saído de lá a achar que aquilo era inútil. Nós só aprendemos word, powerpoint e excel..." Ficou muito contente quando lhe falámos das escolas que apostam na robótica e programação para estimular a aprendizagem da tecnologia digital. 


Foi um dia de sábado passado a aprender e partilhar, junto de um público muito específico e num local algo peculiar. Diga-se que nestas aventuras da impressão 3D já temos andado por locais inesperados. Centros comerciais, palcos de auditórios, e agora junta-se à lista um mercado lisboeta, com o andar de baixo num bulício de venda de hortaliças, legumes e peixe. As nossas impressoras andam por sítios curiosos...

terça-feira, 15 de novembro de 2016

Formações de 3D e Impressão 3D - Mafra


Já está disponível o plano de formação do Centro de Formação da Associação de Escolas Rómulo de Carvalho (Mafra) para o ano letivo de 2016/2017. Este ano, estão incluídas diversas ações e workshops que partilham o trabalho desenvolvido no âmbito das TIC em 3D e Fab@rts. É uma boa oportunidade para professores da zona do concelho de Mafra descobrirem o mundo do 3D, e o seu potencial na educação.

Ações de Curta Duração:
18 de janeiro: Utilização de tablets em contexto educativo
22 de fevereiro: Impressão 3D
3 de maio: Modelação e impressão 3D

Ações de Formação:
janeiro: Introdução à Modelação 3D: projetos pedagógicos com Sketchup Make (25h)
julho: Fab@rts: aprender a modelar em 3D (25h)

Para saber mais sobre estas ações, visite a página do CFAERC. As inscrições são efetuadas online, no formulário de inscrições.

terça-feira, 8 de novembro de 2016

BAD Jobs


É por onde vamos estar no dia 19 de novembro, a demonstrar a tecnologia de impressão 3D e as nossas vertentes de utilização em contexto educativo.

A Associação Portuguesa de Bibliotecários, Arquivistas e Documentalistas (BAD), em parceria com a Junta de Freguesia de Arroios, realiza nos dias 18 e 19 de novembro de 2016, no Mercado 31 de Janeiro, em Lisboa,  a 1ª edição do Mercado das Profissões BAD (Bibliotecas, Arquivos e Museus), intitulada BAD JOBS 2016 – Formação e profissão: que futuro?.

Lá estaremos, a mostrar as atividades do projecto TIC em 3D/Fab@rts. Para saber mais visitem a página da BAD Jobs 2016.

quinta-feira, 3 de novembro de 2016

Vencedores do Concurso Codeweek 3D


Depois de uma semana de votação, já sabemos os vencedores do concurso Codeweek 3D: Imprime o Teu Brinquedo.


Cá estão os resultados da votação do concurso Codeweek 3D:
Codeweek 3D 01 - 2 votos
Codeweek 3D 02 - 1 voto
Codeweek 3D 04 - 1 voto
Codeweek 3D 07 - 5 votos
Codeweek 3D 08 - 6 votos
Codeweek 3D 09 - 20 votos
Codeweek 3D 10 - 29 votos
Codeweek 3D 12 - 1 voto
Codeweek 3D 13 - 6 votos
Codeweek 3D 14 - 4 votos
Codeweek 3D 16 - 1 voto
Codeweek 3D 18 - 3 votos
O primeiro classificado é o projeto 10, seguido dos projetos 09, 08 e 13. O próximo passo é aquecer as impressoras e tornar tangíveis as escolhas dos alunos que frequentam o Centro de Recursos.

Projecto 10

Projecto 09

Projecto 08

Projecto 13
 Todos os participantes estão de parabéns, saíram trabalhos espectaculares! E fica a promessa: dependente do tempo que tivermos disponível, iremos tentar imprimir mais destes trabalhos.

sábado, 22 de outubro de 2016

Dica F@b #03: Dizimar Malhas Poligonais



Socorro! Na imagem, o modelo 3D parecia perfeito. No computador, é muito pesado, e ao enviar para a impressora 3D o software demorou demasiado tempo para fazer o slicing, a impressão correu mal, ou crashou continuamente. O que é que se passa?

É um problema comum nos objectos 3D que encontramos online. Todos os modelos 3D são constituídos por uma superfície definida por triângulos, chamada malha poligonal (mesh, em inglês). Quanto maior o número de triângulos que define o objecto, melhor a sua perfeição. Ter modelos 3D com elevados números de polígonos é desejável, mas por vezes pode-se tornar problemático. Quanto maior for o número de triângulos, maior será o tamanho do ficheiro e as necessidades de memória RAM do computador para o processar (quer em rendering quer em slicing). 

Existem técnicas que permite diminuir o número de polígonos de um modelo 3D, tornando-o mais leve e fácil de processar. Vamos mostrar uma, utilizando os recursos do Meshlab. Nesta dica F@b, utilizámos um modelo 3D de estatuária suméria digitalizado e disponibilizado pelo British Museum.



Primeiro, importamos o modelo 3D para o Meshlab com o comando Import Mesh do menu File


No painel do Meshlab podemos saber quantas faces tem a malha poligonal.


Se o modelo tiver textura associada, podemos visualizar a malha poligonal clicando em wireframe nas opções de visualização.


Para diminuir o número de polígonos do modelo, vamos aplicar o filtro Quadric Edge Collapse Decimation, disponível no submenu Remeshing, Simplification and Reconstruction do menu Filters (filtros). O Meshlab dispõe de uma enorme quantidade de recursos para processar modelos 3D.


O filtro define de forma automática a diminuição para metade do número de polígonos. Na opção Target Number Of Faces podemos definir para quantos polígonos queremos que a redução seja feita. A qualidade da malha poligonal pode ser controlada nas opções do filtro.


A diminiução da contagem de polígonos torna o modelo mais leve, mas retira-lhe realismo. Podemos ir executando gradualmente este processo, até atingir o resultado desejado.


Quanto menor o número de polígonos, mais facetado ficará o objecto.


Para finalizar esta dica F@b, reduzimos o número de polígonos do modelo para 25 000.


Exportamos o modelo com a opção Export Mesh As... do menu File. No formato, escolhemos ficheiro STL. Uma das melhores ferramentas do Meshlab é a facilidade com que converte entre formatos de ficheiros 3D.



Uma análise do STL no netfabb (procedimento que recomendamos para certificar que a impressão 3D vai ser bem sucedida) mostra que o modelo não tem problemas a corrigir.


Só falta imprimir, e levar para a sala de aula. Com esta técnica, podemos assegurar que a impressão de um modelo 3D pesado será bem sucedida.

quinta-feira, 20 de outubro de 2016

E se ao entrar na Biblioteca...



... vir uma impressora 3D, sim, tranquilize-se. Está mesmo numa biblioteca.

Ainda não temos as condições desejáveis no espaço do Centro de Recursos, mas sentimos que não podíamos esperar mais. Iniciámos hoje a estruturação do nosso espaço Maker, criando para já um cantinho dedicado ao 3D. A impressora e o computador irão estar acessíveis, chegou ao CR bibliografia específica, e os tablets estão a ser utilizados pelos alunos, que estão a descobrir o 3D no Thingmaker Design. 


Estava na hora. Não houve inauguração nem cerimónia, simplesmente montámos o sistema e colocámos a imprimir. Agora é esperar que a curiosidade dos alunos faça o resto, gerando massa crítica de utilização. E a partir daí começar a crescer. O LCD_AEVP, Laboratório de Criatividade Digital que irá em breve arrancar no espaço, poderá dar uma ajuda...


Para já, temos no Centro de Recursos Poeta José Fanha um cantinho dedicado ao 3D. É o primeiro passo. Aproximar, possibilitar contacto, despertar a curiosidade. Sem grandes cerimoniais, mas quando a impressora iniciou o primeiro trabalho de impressão na biblioteca, havia um sentimento de a small step for a man...